Estereótipos

Hoje em dia o consumo de material digital é absurdo. Filmes, músicas, podcasts, séries de TV, livros, quadrinhos, jogos e outros programas de computador, você que está lendo certamente consome pelo menos um desses com frequência, quase todos o fazem, o que nos difere é como adquirimos esse material. Consegui distinguir três grupos que se diferenciam de acordo com sua preferência e até por um certo afeto em relação à suas posses.

O primeiro é o dos que tem um afeto físico ao produto, quase “maníacos táteis”. Esses sentem a necessidade de comprar DVDs ou discos Blu-ray para assistir. São o principal público-alvo de boxes promocionais e edições de colecionador. Gostam de ver as embalagens de suas séries, livros e filmes favoritos bem distribuídos em sua estante. Pilhas de discos, livros e quadrinhos são comuns em recintos dominados por essa espécie.

O segundo grupo são os “possessivos digitais”. Eles gostam de guardar tudo em HDs externo ou pen drives que possuem temporadas inteiras de uma série ou todas as edições e regravações de algum filme. Não se importam em ter um e-book ou um aparelho que toque mp3, até o preferem por motivos óbvios de conforto e mobilidade. iTunes se dá muito bem com esses.

Os dois primeiros grupos, explícita ou implicitamente, têm a esperança de que algum dia eles voltarão a consumir o mesmo produto (reassistir o filme, reler o livro etc).

Terceiro e último grupo são os mais “desapegados”. São os mais pragmáticos de todos e não veem a necessidade de se guardar material digital, já que sabem que as chances de ter alguma vontade de “reconsumir” o produto é muito baixa. Adquirem, consomem e jogam fora. O método mais rápido disso acontecer é utilizando serviços de streaming (recepção de arquivos e execução em tempo real, sem armazenamento). Esse serviço está disponível para quase todos os tipos de mídia (Texto, imagem, vídeo e som) então esse último grupo faz a festa.

Claro que existem mesclas de um e outro. Alguns gostam de “sentir o cheiro do livro” e ao mesmo tempo tem uma conta no Netflix para seus filmes e séries. Outros preferem ter discos Blu-ray pois acham as embalagens fascinantes e têm um e-book porque livros pesam muito na mochila.

A tendência, com a melhoria dos serviços de banda larga é o público dos “desapegados” crescer, pois a qualidade do streaming aumentará. Até jogos já podem usar essa tecnologia, a Gaikai é uma empresa especializada nisso. Com isso, indústrias de dispositivos de armazenamento tendem a diminuir e o investimento na transmissão rápida de dados deve aumentar para saciar a demanda. Vejamos o que acontecerá nos próximos anos.

Depois de muito tempo sem publicar, volto dizendo o mesmo de sempre: até o próximo post!

Quando nós controlaremos a TV

Tudo está ficando cada vez mais personalizado e “customizado” (por encomenda ; detesto essa palavra) devido a internet, mas uma coisa muito simples não está customizada ainda por completo e está longe disso: a TV.Por maiores que sejam as opções de canais, não é possível controlar o que ver e em que hora.

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Fotografia de Cain Pascoe.

Netflix é o que chega mais perto disso. É um serviço onde você pode assistir a conteúdos de vídeo como séries e filmes a hora que você quiser através de streaming (transmissão de dados sem download) via internet. Existe um menu com várias categorias e uma ferramenta de busca pelos quais se acham os filmes. Detalhe: todo o conteúdo é relativamente velho! Coisa de 1 ano ou mais um pouco, não tenho certeza direito, mas é por isso que é (ainda) um serviço barato que custa 17 reais por mês mais, obviamente, o custo da banda larga da internet.

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Agora, imagine se esse esquema passa para a TV comum. Seria possível assistir a qualquer coisa em qualquer horário. Ótimo, mas como seria para ganhar dinheiro com isso sem uma assinatura paga ou o que aconteceria com as emissoras atuais? Calminha, gafanhoto, é simples. Dinheiro iria aparecer da mesma forma que acontece hoje, com propaganda! E as emissoras continuariam mandando seus programas para lá. Mesmo assim, como? Chamaremos o YouTube para nos ajudar.

A propaganda do YouTube parece muito mais eficaz que a propaganda de TV já que esse tem um tempo reservado previsto para ela (intervalos COMERCIAIS; nome nem um pouco sugestivo) e a outra aparece no meio do vídeo “sem a permissão do espectador”. A TV também faz isso em transmissão de eventos ao vivo que não podem ter intervalos como futebol e carnaval (aqueles balõezinhos no canto da tela com uma animação e um slogan simpático do locutor).

Já as emissoras continuariam enviando seu material. Elas funcionariam como mega-canais do YouTube tendo pequenos canais para cada programa que elas exibissem. Exemplo: a Globo teria seu canal e teria canais pequenos com as novelas, os jornais e outros programas, inclusive os antigos (assim, provavelmente, acabaria o “Vale a pena ver de novo”). O cliente ainda poderia “se inscrever” nos canais grandes para receber os programas de certa emissora sempre que eles fossem lançados. (observação depois do fim; o famoso “check it out after the break”).

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OLED TV – ela é bonita e econômica, mas nada tem a ver com o assunto do post.

Acho que com isso, deu para ter uma ideia do que eu pretendo que seja o sistema de televisão de um futuro não tão longínquo. Uma das barreiras que precisa ser quebrada para que essa minha ideia se realize é a qualidade da internet do nosso país que é muito ruim e precária em função da baixa velocidade e instabilidade. Foi só uma ideia, se gostou, mostra para outra pessoa, quem sabe ela não tem uma ideia melhor?

Semana que vem tem mais um post aqui e mais um vídeo! Até lá!

OBS: não é muito provável que será possível se inscrever em canais menores pois a pessoa não teria como ver programas novos que não os que ela escolheu na primeira vez que acessou a página (isso vai a favor das emissoras e não vai contra as pessoas, então acho válido).

OBS²: Outras fotos do Cain Pascoe http://cainpascoe.deviantart.com/

Por que gostamos de zumbis?

A pouco tempo, todos falavam sobre vampiros. Livros, filmes, séries, tinha de tudo sobre vampiros. Isso ainda continua, mas outro tipo de criatura vem tomando bastante espaço na mídia: os zumbis.Imagem

Romeiro, a bastante tempo, fez uma série de filmes com essa temática  fez um relativo sucesso. Depois, nos anos 90, a franquia Resident Evil surgiu nos videogames e depois teve versões em filmes e livros. Nos quadrinhos, o foco é em The Walking Dead que deu tão certo que existe a série de TV baseada nele. Outros filmes sobre zumbis foram feitos, incluindo comédias como Zumbilândia e infantis como Paranorman. Isso tudo prova que zumbis estão, sem dúvida, conquistando as pessoas, mas por que o tema é tão atraente?

Minha teoria é que o fator culpado por isso é o desenvolvimento das nossas civilizações. Com o avanço da humanidade, cada vez menos atividades físicas naturais e aventuras nós temos. Os homens das cavernas tinha que caçar para comer ou matar animais para não morrer, éramos apenas animais mais inteligentes, mas sem grandes organizações. Tínhamos esse instinto de matar para sobreviver. Com o progresso, nosso modo de viver ficou mais fácil: compramos comida pronta, temos a polícia para nos defender, por exemplo. Aquele instinto, porém, não desapareceu completamente.

Assistir ou ler esses conteúdos nos faz imaginar um mundo possível de acontecer onde tudo aquilo volte e tenhamos que, por exemplo, matar para sobreviver. Essa visão ainda parece um tanto psicopata porque matar uma pessoa é impensável para uma pessoa comum já que se trata de tirar uma vida. Vendo, no entanto, que na situação, o zumbi já está morto, torna “matá-lo” uma ação não tão ruim. Une até o útil ao “não tão desagradável”: sobreviver e deixar os instintos arcaicos agirem.

Não pense que eu sou uma pessoa com forte tendência a ser um seria killer, isso é só uma teoria sobre o porquê desse sucesso! Agora, me dá licença que eu vou joga Call of Duty: Black Ops 2 ZOMBIES! XD

Amor e/é o Sangue

Amor é o que acontece quando se faz um corte no braço, aquele escarlate escorre e o amor flui. Flui com muita intensidade e nós sentimos isso bem fundo até que o sangue começa a coagular. O amor dói e se não doer, não é amor. Dói quando se está longe porque a vontade é de se estar perto. Dói, também, quando se esta perto porque se sabe que aquele curto período de tempo que se está junto vai acabar em breve.

Isso dura. O sangue que jorra, porém, começa a coagular. Dura até a ferida se fechar por completo. Nesse momento a dor acaba não se sente mais o vermelho escorrendo. Aparece, então, no lugar do corte, uma cicatriz. Cicatriz essa que nunca desaparece de nós.

Nunca.

Baseado no Discurso do Professor Raphael Katyara sobre um poema de Vinícius de Moraes “Canto de Ossanha”. Adições de Lucas Apostolo.

Celulares Inteligentes

Até pouco tempo eu considerava os smartphones itens de luxo e lazer; supérfluos. de uma semana para cá, minha vida sofreu um surto de super atividade, tenho mais compromissos que tempo e estou começando a entender como é a vida de um trabalhador integral. CRIEM O TELETRANSPORTE POR FAVOOOOR! Não tenho mais tempo para usar o computador direito, no máximo 1 hora por dia (o que para muitos é um absurdo, mas…)

Tenho meu smartphone a mais ou menos 1 mês e hoje percebo o quanto ele pode substituir o computador durante todo o tempo que fico fora de casa (quase o dia inteiro). Quanto melhor ele for (mais potente), melhor consegue substituir, menos “tempo perdido” se tem nos eventuais intervalos do diários e menos coisas sobram para fazer no computador em casa no fim do dia.

É claro que pode-se usar um notebook durante o dia fora de casa, mas nada se compara ao tamanho portátil de um smartphone. Bolso é mais prático que uma mochila! Vejo os smartphones, então, bastante importantes, até mais que os computadores de mesa, já que seus processos são facilmente acessíveis desde que a praticidade e velocidade de operação são os objetivos do aparelho.

My name is “The Doctor”! Doctor Who?

Eu tenho tido pouco tempo para tudo de bom da vida, mas tenho conseguido tirar um tempinho para isso. Uma das coisas que eu tenho feito é ver séries e a que mais me chamou a atenção é Doctor Who. Eu estou vendo, na verdade, uma continuação da série antiga de mesmo nome. A versão antiga teve 26 temporadas, essa “nova” começou em 2005 e está até agora com 7 temporadas. Isso dá 33 temporadas, ruim não deve ser XD

A história base é de um cara chamado Doutor que viaja pelo espaço e pelas diferentes épocas em sua nave com uma parceira chamada Rose (isso é na primeira temporada). O primeiro episódio você pode achar um tremendo besteirol muito louco (assim como eu achei), mas continuei vendo e tudo começa a fazer sentido. É impressionante como eles fazem para relacionar episódios diferentes. Alguns elementos que você julga não importante são importantes em outros episódios.

As atuações são boas e os efeitos estão melhorando (da primeira para a segunda temporada, a evolução é perceptível). E para os que acham que é mais um seriado super-nerd, não é bem assim. Existem alguns momentos de reflexão quanto às nossa existência ou à coisas do nosso dia a dia. É uma série bem rica e razoavelmente complexa.

Eu realmente aconselho assistirem, pelo menos, para experimentar, os dois ou três primeiros episódios da primeira temporada. É dos mesmos produtores de “Sherlock”, outra série que eu talvez fale em outro post, tão boa quanto essa, porém com características um tanto peculiares. Você pode baixar ou assistir “Doctor Who” no canal Futura dublado. Eu prefiro ver legendado porque o sutaque britânico é muito legal! XD Essa é a dica de hoje, até a próxima!

PS: título traduzido: “Meu nome é “O Doutor”! Doutor Quem?

Mais um TWEWY? acho que não…

Essa semana foi colocado pela produtora Square Enix no site oficial do jogo “The World Ends With You”, originalmente lançado para Nintendo DS, um contador regressivo que daria alguma noticia sobre o jogo. Todos ficamos esperando o anúncio de uma sequência para o incrível jogo que foi o primeiro. Depois da espera, porém, foi anunciado uma versão do jogo para iOS, ou seja, o MESMO jogo agora, roda nos dispositivos da Apple. Os gráficos foram melhorados, mas o game é todo para se jogar sozinho, não existe mais interação entre jogadores, tanto que o nome é “The World Ends With You SOLO REMIX”.

Claro que a Square Enix não precisava fazer isso tudo só para lançar um port (adaptação para outra plataforma) de um jogo para iOS, mesmo que seja do melhor jogo que ela já produziu (que é o caso XD). Isso talvez tenha acontecido para a desenvolvedora analisar o quanto a noticia movimentaria e animaria os jogadores e, daí, pensar ou não numa sequencia para o jogo. Parece que ela conseguiu animar o pessoal!

É isso ae, esperamos que surja uma sequencia para esse fantástico game, com um nome que não tenha “2” no final (até porque não faria sentido algum) e que seja para 3DS e não o DS comum como a GameFreak insiste em continuar com a franquia de RPGs de Pokemon. Enquanto isso teremos que nos contentar com a aparição especial dos herois no jogo Kingdom Hearts 3D: Dream Drop Distance!

Percy Jackson, o livro

Eu li o primeiro livro da saga “Percy Jackson & Os Olimpianos”  essa semana e é muito bom. Antes de tudo aconselho a lê-lo, pelo menos o primeiro. O que nem é algo tão grande já que tem muito poucas páginas (por volta de 350). Tentei comprar o segundo, mas não tinha na loja, mó vacilo. Vamos ao porquê dele ser bem sucedido.

Primeiro porque a história é, realmente, bem envolvente, com personagens bem carismáticos e diferentes uns dos outros. O autor faz muitas referências à mitologia, as traz para o nosso mundo o que é bem bacana.

O autor gosta de falar sobre meio ambiente e como nós destruímos o planeta, é bem sutil quanto a isso, pois cita muito pouco, mas é bem claro quando o faz. Um ponto que é bem perceptível até para os que leem pouco (como eu) é que tudo é contado de forma bastante rápida. É muita história em poucas páginas, sem embromação. Ele pula as partes que você pensaria: “ah que droga, faz isso logo e continua a história!”.

Leia o livro, não veja o filme (zoa, o filme é legal, só n é fiel ao livro, o que é uma pena) e bom entretenimento!

O futuro da musica na internet

Apesar do hábito de baixar músicas ainda ser quase unanime, uma alternativa está crescendo: streaming. Streaming é o processo de enviar informações sem o uso de download permanente, permitindo apenas a experiência, sem a aquisição. Isso acontece usualmente com vídeo, com o YouTube, Vimeo etc. Existe um site que faz o mesmo para músicas alem de ser, também uma rede social, que é o Grooveshark.

Criada a conta, você pode procurar pelas músicas que gosta e adicioná-las à “suas músicas” e ouvi-las depois. Pode ouvir uma rádio que é selecionada pelo estilo musical (Rock, Pop, Reggae…). Ainda é possível subir (fazer o upload de) músicas suas e disponibilizá-las no site para divulgar seu trabalho ou sua banda. Por ser, também, uma rede social, dá para seguir seus amigos e criar “listas de reprodução” em conjunto.

Esse é o Grooveshark, recomendo mesmo que criem uma conta lá, é rápido e dá para sincronizar com o twitter ou Google! http://grooveshark.com/

Blackberry não é tão ruim

“Grande e que não faz nada demais” essa é a definição da maioria sobre um BlackBerry, isso porque ninguém procura saber o porquê da quantidade de usuários.

BlackBerry Logo

 

O BlackBerry é focado na comunicação, sem duvida alguma. O primeiro indício é seu teclado espaçoso, que permite a digitação extremamente rápida de textos. O trackpad ótico funciona bem como um mouse o que facilita muito a navegação na telinha.

Nas versões mais recentes, as telas possuem sensibilidade ao toque abrindo mais ainda as possibilidades de uso. A câmera não é das melhores e também não possui câmera frontal para vídeo chamadas e Skype (o que é uma pena, espero que resolvam isso na próxima geração de aparelhos), confesso que é algo ruim, mas eles possuem algo que supera isso: BBM.

BlackBerry Messenger Logo

 

BBM significa “BlackBerry Messenger”, um serviço de mensagens instantâneas (realmente instantâneas) ilimitadas quanto à quantidade e ao número de caracteres que funciona através da internet (é aconselhável o uso de 3G). Permite o envio e recebimento de fotos, vídeos e notas por voz. É um transporte muito seguro de mensagens que não podem ser rastreadas e, por isso, foi utilizada para organizar protestos na Espanha nos últimos anos.

E um último detalhe que eu acho muito show: a luzinha que pisca na frente dele. Ela tem várias funções: vermelho piscando é mensagem nova, verde piscando é bateria fraca, azul piscando é bluetooth sendo usado e verde constante é chamada de voz.

Bom, essas são as razões pelas quais eu pretendo comprar um BlackBerry como próximo celular, mas para isso terei que ter, no mínimo um plano 3G. O 4G já está chegando o que nos leva a crer que quando isso acontecer, o preço do 3G irá cair e eu comprarei o BlackBerry XD (Bold 9900 pelo menos XD).

 

BlackBerry Bold 9900